Meu corpo movimenta-se em uma direção que eu não sei ao certo,mais o meu reflexo gritava para continuar correndo,não sei oque era o motivo do meu medo, e porque ocasionava essa reação , o parque estava de uma forma calado e assustador, as unicas coisas vivas que estavam ali era uma coruja empolerada em seu galho, que de vez em quando emitia sons que deixavam aquilo mais atormentador, e algumas lebres assustadas a procura de abrigo , era uma noite que a lua banhava a terra, estava tudo claro,o medo me dominava e aos poucos me fazia entrar em um estado de panico, ouvi passos se aproximarem velozes , meu coração queria gritar mais era quase que impossivel , existia um nó na minha garganta, mais do que eu estava fugindo ? não sabia e provavelmente não ia descobrir,aquilo me mataria em segundos,não poderia ser humano, sua velocidade e força descomunal , galhos se partiram provocando ruidos que antes disso eu provavelmente não iria escutar, mais agora era como se eu fosse uma raposa fugindo da sua caçadora , naquele instante enquanto eu mergulhava em meus pensamentos, uma figura sai das arvores, tinha aparencia de um homem, mais era lindo como os deuses , não sabia se devia correr ou se aprecia-lo mais algo eu tinha a certeza, era o fim. Aquele estranho balbuciou algumas palavras, que não consegui ouvir , fechei meus olhos e esperei pela morte, então seus dedos gélidos como a neve me tocaram e aquilo me proporcionava uma atração tremenda, toquei no seu rosto e esperei pelo seu beijo, e quando seus labios aos meus tocaram, e desceram ao meu pescoço, então fecheis meus olhos e esperei, senti algo penetrar minha carne rasgando e queimando como fogo, que droga de dor é essa ? eu estou morrendo ? a minha consciência não me pertence agora, então tudo que consigo ver agora e a escuridão,e vejo que não vale a pena lutar contra essa dor, e me entrego. -Matheus Cerutti
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